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Sunday, August 24, 2014

ARQUIVO HISTÓRICO DE UFOLOGIA -- GABINETE RS/33: DO UFO CHEGOU O RAIO DA MORTE


di Alfredo Lissoni


Trecho para o Noticiário UFO - Continuo a pesquisa sobre os arquivos fascistas. De acordo com esta documentação, surgida recentemente e enviada para várias revistas do sector, entre 1933 e 1940, na Universidade La Sapienza, de Roma, funcionava secretamente uma equipa de cientistas que trabalhavam empenhados em compreender a natureza das estranhas naves espaciais não convencionais (que hoje chamamos  UFOs/OVNIs ), depois de uma delas ter aterrado supostamente na Lombardia, em 1933, recuperada a toda a  pressa pela polícia secreta fascista e feito desaparecer.

Na edição anterior do Noticiário UFO, destacamos a forma como esses documentos foram enviados anonimamente para o CUN e para outras associações, por um personagem misterioso que temos designado como  'Mister X'.


 Foi Mister X - cuja coragem não podemos deixar de salientar - que deu a conhecer à comunidade ufológica italiana, a existência da equipa para estudar os UFOs fascistas, conhecida como "Gabinete RS/33”, que teria tido como braço armado, a polícia política secreta de Arturo Bocchini  (O.V.R.A.), que estava encarregada de bloquear qualquer fuga de notícias; que funcionaram com a cobertura das mais altas autoridades do regime (Mussolini, Balbo e Ciano), as prefeituras, a Agência Stefani; que teria sido fundada por proposta de Giovanni Gentile e nominalmente encabeçada pelo físico Guglielmo Marconi (nem sempre voluntariamente ausente) e, de facto, por um certo Dr. Roger Constanti Cavazzani (pseudónimo provavelmente derivado do sobrenome de um notável político popular e pró-fascista) e do astrónomo Gino Cecchini (mais tarde Director do Observatório de Pino Torinese).

 Sempre de acordo com Mister X, em 1940, seria passado aos nazis, o controlo quase total dos dados recolhidos pelo Gabinete, cujos membros eram mais propensos a acreditar na tese das armas secretas aliadas.

 A HISTÓRIA COMEÇA

 Na medida do possível, verificamos todas as informações de Mister X,  fornecidas a conta gotas. Não foi uma tarefa fácil, uma vez que o anonimato dos componentes do Gabinete, fornecia apenas os apelidos (dois dos quais escritos de maneira incorrecta, ainda por cima) . Mas o que encontramos leva-nos a crer que as revelações são de alta credibilidade. É verdadeira a história de que Marconi não participou mais nas reuniões do Gabinete; o diário da sua filha Degna (tentamos entrar em contacto com ela, mas os parentes disseram-nos que faleceu há três anos) relatam que em 1933, o físico estava a dar a volto ao mundo, no decurso de uma série de testes de telegrafia sem fios; portanto, não podia ter uma parte activa nas reuniões do Majestic 12 fascista.

 Quanto à referência do Duce sobre a equipa supersecreta, o conde Cozza  mencionado pelo Mister X existiu, e não era outro senão o senador Luigi Cozza, Conde e presidente do Conselho Superior de Obras Públicas.

 Também eram credíveis os outros membros do Gabinete RS/33, senadores e burocratas, empresários, cientistas não muito visíveis (e, portanto, com maior garantia de confidencialidade) e técnicos. Eles, como identifiquei, foram: o cirurgião e biólogo experimental Filippo Bottazzi, da Universidade de Nápoles; o engenheiro aeronáutico Gaetano Arturo Crocco, fundador da Sociedade Italiana Razzi e teórico da colonização do espaço; o botânico Romualdo Pirotta, da Universidade Sapienza,  de Roma (amigo ínitmo do Professor Filippo Eredia, que em 1946 denunciou uma onda de avistamentos de foguetões fantasma  na Europa); o génio matemático Francesco Severi, que era professor na Sapienza e, em 1940, na Academia Pontifícia das Ciências; Giancarlo Vallauri (que Mister X erradamente chama 'Dallauri'), um professor de engenharia elétrica e ferromagnetismo e Académico do Lincei; o químico Francesco Giordani, da Universidade de Nápoles; um certo Debbasi, muito provavelmente Dante De Blasi, médico higienista que ensinou nas Universidades de Nápoles e Roma, e em 1942 tornou-se um académico pontifício (como Severi).

 O facto de que Cecchini, o único astrónomo, que aparentemente, não era então parte activa, parece confirmar as alegações feitas pelo Mister X, isto é, que a equipa fosse propensa a uma explicação convencional para o fenômeno UFO. Ou, pelo menos, uma parte da equipa; de outra forma não se explicaria a presença de um químico, um biólogo e um médico (mas  novos documentos, referindo-se, talvez, ao IR-3, devem ainda ver a luz, reservando mais surpresas).

 

O elemento interessante desta ligação UFO é que a equipa apresentava  especialistas no domínio espacial, aeroespacial, química, engenharia biológica e eléctrica; sete em cada sete, ligados à Academia de Lincei, três em estreita relação com o Vaticano, três dependentes da Universidade La Sapienza, em Roma, três fazem parte do CNR, a Comissão Nacional de Pesquisa, fundada em 1923 por Giovanni Gentile (membro do Gabinete RS/33) e reorganizado em Roma, em 1933, sob um projecto do Conde Cozza (do Gabinete RS) e dirigido de 1927 a 1937 ... por Guglielmo Marconi!

O facto curioso é que até hoje o CNR, cujas cúpulas talvez soubessem alguma coisa, exprimiu sempre opiniões negativas sobre o fenómeno UFO (encobrimento?) e, após a onda de 1978, quando o então ministro da Defesa Spadolini tentou encarregar o centro de pesquisa sobre os discos voadores, ou seja, na hora do ‘flap’ belga, sobre cuja autenticidade o CNR exprimiu fortes dúvidas, apesar do crédito dos militares de Bruxelas.

O conjunto de coincidências que ligam todos estes personagens é demasiado denso para ser um acaso e joga a favor da autenticidade dos factos; como alternativa, pensei numa farsa muito inteligente criada por uma pessoa  particularmente bem versada no  ‘establishment’ mencionado, portanto, um membro da CNR. Mas era uma hipótese muito remota, que a análise dos  documentos originais  afastou completamente. Mais ainda, eu sabia que os acontecimentos   OVNI, em 1933, existiram de verdade.  Encontramos vestígios num livro de Pinotti (1), que escreveu: "Estamos em 14 de Agosto de 1933. O Sr. Elvano Ferrini, então com dezasseis anos, observa, juntamente com muitas outras testemunhas, um charuto voador que, aparecendo  e desaparecendo nas nuvens, atravessa toda a abóbada do céu em trinta segundos, cerca das 14.30 h, majestoso e rápido. ‘Nem antes, nem depois vi nada semelhante’, disse a testemunha em 1991”. A localização do avistamento? A cidade de Forlì, curiosamente, um dos lugares de onde o Mister X tinha enviado parte dos documentos.


CENÁRIO HIPOTÉTICO 

Um elemento curioso que me fez reflectir muito, foi o envolvimento de Marconi no Gabinete RS/33. Outro elemento curioso, que apresento aqui meramente a título especulativo – os historiadores não estão de acordo – é que teria sido construído no final dos anos trinta, um raio da morte com capacidade de paralizar instantaneamente o sistema eléctrico dos motores. Será apenas uma coincidência, mas sabemos  hoje, em retrospectiva, que este fenómeno é uma prerrogativa dos UFOs! E encontrar o descobridor do raio da morte numa comissão de estudo de OVNIs torna, inevitavelmente, mais saliente a suspeita de que os fascistas estudassem ... a  reversão da engenharia extraterreste!

Claro que é apenas uma hipótese; mas, hoje em dia, neste estudo, as combinações que estão a apoiar estas hipóteses tornam-se cada vez mais numerosas.

Que dizer do raio da morte? A maioria dos historiadores e cientistas acho que foi uma farsa propagandistica posta a girar por Mussolini; segundo o historiador Ugo Guspini, na verdade, por trás dessa lenda,  estava escondido o projecto secreto de construção do radar (2);para Antonio Spinosa era uma arma capaz de carbonizar as pessoas (3); parcialmente céptico, outro historiador, Aurelio Lepre disse o mesmo (4), mas o seu colega, Bruno Gatta (5) pensa de forma diferente: “Nos últimos meses, dos últimos anos de vida de Marconi, ocorre mais uma vez, o rumor da sua descoberta do chamado raio da morte.

Esta invenção incrível é rejeitada por alguns, mas é confirmada num documento final de Mussolini, de 20 de Março de 1945. Mais do que uma entrevista, foi um solilóquio na presença de um jornalista, Ivanoe Fossani, na pequena ilha de Trimefione, em Garda, em frente a Gargnano. Naquela noite, entre muitas coisas, falava-se de Marconi e das suas experiências científicas recentes, às quais o Duce assistiu. Na estrada para Óstia, em Acilia, parou os motores dos carros, motos e camiões. Ninguém podia perceber a falha súbita. A experiência foi repetida sobre a estrada de Anzio com o mesmo resultado.

Para Orbetello dois dispositivos comandados por rádio, foram incendiados a mais de dois mil metros de altura. Marconi tinha descoberto o raio da morte! Só que ele, que nos últimos tempos se tinha tornado muito religioso, tinha um escrúpulo de caracter humanitário e procurou o conselho do Papa e o Papa  desaconselhou-o a revelar uma descoberta tão mortal. Marconi, perturbatissimo, veio a referir o seu caso de consciência, e a sua audiência Papal. Fiquei horrorizado.

Disse-lhe que a descoberta podia ter sido feito por outras pessoas e usada contra nós, contra o seu povo; para animá-lo, garanti-lhe que o raio não seria usado, senão como o último recurso; confianva poder convencê-lo lentamente.  Em vez disso, Marconi morreu repentinamente. A partir desse momento  temi que a minha estrela começasse a cair’, disse o Duce”.  Esta versão  também foi confirmada a um jornalista por Claretta Petacci, que era amante e confidente de Mussolini.

 

O RAIO DA MORTE


Verdadeiro ou falso? Diz a lenda que Marconi, em crise existencial, recusou dar aos fascistas a patente de uma arma tão perigosa; tinha o Papa do seu lado (e que os dois eram amigos é testemunhado pela sua filha, que recorda uma célebre audiência no Vaticano em 1933. Não nos esqueçamos que foi Marconi, o criador da Rádio Vaticana. Havia um relacionamento muito próximo com o Pontífice). Poucos meses depois, prossegue a história, o físico morreu de repente, sozinho e esquecido (na verdade, ele não estava sozinho, havia ao seu lado o médico e a sua filha Degna), levando para a sepultura os segredos dessa arma hipotética.

Em qualquer caso, Mussolini sabia alguma coisa; e também os nazis, em consequência, talvez a mando do próprio Duce ou, pior ainda, graças às manobras  da Gestapo. Só se descobriu, no ano passado que, na verdade,  Claretta Petacci, amante de Mussolini, espiava o Duce e passava as informações à polícia secreta nazi (6); de acordo com um estudo do historiador Marino Viganò,  Petacci teria passado para o Reich documentos roubados/vazados entre 1944 e 1945, mas, acrescentamos, não podemos excluir que as acções de espionagem não tenham acontecido durante vários anos. De outra forma não se explica o episódio que vamos contar.

No livro ‘Situation red, the UFO siege!’ = Alerta vermelho, o cerco UFO!’ (7) Leonard Stringfield, o primeiro entre os ufólogos a dar crédito, há vinte anos, ás revelações militares sobre as quedas dos UFOs, menciona ‘en passant’ um episódio incrível. Stringfield escreveu em 1977: De acordo com uma fonte confiável, o filho de um ex-membro do Ministro do Interior dos Estados Unidos, que trabalhou para o serviço secreto,  na Alemanha, no verão de 1939, presenciou um evento muito incomum que teve lugar na cidade de Essen.

Na hora de ponta do tráfego, parou tudo o que era elétrico e mecânico: carros, autocarros, carros eléctricos, motocicletas e relógios. O pai, que estava em Essen, recordou que, quando o momento de depressão estava no auge, durante cerca de dez minutos, os carros nem sequer foram capazes de soar as buzinas.”

“Naqueles dias”, diz Stringfield, optando, no entanto,  pela tese Ufulógica, “a resposta era óbvia: uma manobra experimental das armas secretas de Hitler! Os jornais alemães não falaram do episódio, mas as informações e dados que descrevem os efeitos da arma suspeita foram transmitidos em Washington, às autoridades competentes”. Stringfield conclui: “É claro que o tempo demonstrou que os alemães não possuíam uma arma de tal poder, caso contrário, a guerra teria tido um resultado desastroso para os Aliados.”

Se esta história não é uma mentira, talvez Stringfield estivesse errado: os UFOs só estavam indirectamente no centro; o black out de Essen foi realmente causado pelo raio da morte que os nazistas tinham - talvez - subtraído aos fascistas. Cronologicamente, teremos em conta a progressiva militarização nazi do Gabinete RS/33, no final de 1939 e com certas experiências de interferência de rádio realizadas pelos alemães, a mais famosa das quais viu a construção de discos voadores controlados por rádio e por fogo (as feuerball ou bolas de fogo), que interferiam com os radares e com os motores dos aviões.

É claro, que sabemos que o raio da morte, se existiu, não foi concluído; talvez, como o V-7, demorou muito tempo a aperfeiçoá-lo, ou foi impossível lidar com esse tipo de tecnologia avançada.

O DIA DEPOIS DA ROSWELL ITALIANA


Já dissemos no artigo anterior, que muito provavelmente, os Arquivos Fascistas deram um impulso à construção dos discos voadores nazis, os V-7. Que os alemães começaram em 1941 a construir naves discóidais, em todos os aspectos similares ao UFO, é um facto confirmado publicamente, nos anos cinquenta. Dos vários personagens que participaram nestas experiências, o piloto Rudolph Schriever, cujo V -7 foi testado em Praga, em 14 de Fevereiro de 1945, o engenheiro milanês, Giuseppe Belluzzo, que admitiu ter construído as naves em forma de disco, Andrea Epp, um engenheiro do Reich que construiu um mini disco, em Bremerhaven, em 1943, com o qual sonhava colonizar a Lua e cuja reconstrução apresentou em Maio de 1969, na feira de Pádua (9).

Os vários autores, bem como historiadores que estudaram a história, como Rudolf Lusar (10), concordam que o avanço da frente russa impediu o Reich de aperfeiçoar o que hoje chamaríamos reversão da engenharia extraterrestre; discos voadores nazis foram destruídos pelos alemães ou - em grande parte - recuperados e ocultados pelos russos (nos últimos 50 anos, de facto, foram construídas várias versões, modelos Rossyia all'Ekip, tudo a funcionar escassamente.)
  
Mas a recordação da pesquisa nazi-fascista manteve-se, de alguma forma, conhecida apenas pelas chefias militares Aliadas. Certamente ajudou a difundir, entre certas camadas dos serviços secretos russos e americanos, a crença de que os OVNIs eram na verdade protótipos de patentes desenvolvidas pelo partido nazi, durante a Guerra Fria. A começar pelo avistamento de Kenneth Arnold.
  
Já em 1933, dois oficiais nazis, Walter e Reimar Horten começaram a desenhar bombas triangulares. Construíram o primeiro protótipo em 1936, em Colónia, e  testaram os desenvolvimentos sucessivos em Goettingen, em 1944; eram UFOs terrestres em forma de V, chamados asas voadoras ou modelos Horten (11).

No final do conflito, o Horten cai nas mãos dos americanos, e estava escondido na base da Silver Hill, Maryland. Graças a este modelo, os EUA realizaram em 1947, a asa voadora Northrop, e muitos anos depois o Stealth. Quando, em 1947, explode a mania dos discos voadores, os poucos oficiais dos serviços secretos conhecedores desses projectos, e talvez dos arquivos fascistas, pensaram que os OVNIs não eram senão outras armas secretas.

Kenneth Arnold afirmou ter visto nove dessas armas e, embora os desenhasse  com forma circular e com cauda de andorinha, tinha a forma de uma meia-lua (basta olhar para os desenhos originais do piloto norte-americano). Eram provavelmente nove Bombardeiros Northrop Asa Voadora construídos na famosa base  (considerada "dos UFOs") de Muroc. A Força Aérea dos Estados Unidos depois tirou todos os vestígios deste projecto (12). Mas há uma prova, uma fotografia rara que mostra os nove bombas todas em linha.

Tudo isso não diminui a hipótese de serem discos extraterrestres, mas leva-me a reflectir sobre o quão pouco se sabia, à distância de outro meio século, das manobras dos governos sobre os discos voadores. Fossem ou não fossem extraterrestres
.
Notas:

1. "Zic" del 6-9-40. Cfr anche E. Varalli - Sesto Calende porto di cielo, Gruppo Lavoratori Siai Marchetti, Varese 1979.

2. AA.VV - Ali a Varese, Provincia di Varese, Varese-Milano 1997.

3. "Il cambio della guardia alla Federazione" in "La Sera" 26-6-33. "Il nuovo Segretario Federale di Milano" ne "Il Sole" 25-6-33. "Il saluto del nuovo Segretario Federale" ne "Il Sole" 28-6-33.

4. "Convocazioni di zone" in "La Sera" 17-6-33 p.4.

5. "Raduni fascisti nel Comasco" in "La Sera" 23-6-33 p.2.

6. "Improvvisa visita di Sua Maestà la Regina" ne "Il Sole" 19-6-33.

7.Algo semelhante também aconteceu durante os sobrevôos de OVNIs em Veneza e Mestre, em 1936. Depois de um charuto voador e dois discos terem sido perseguidos, sem sucesso,  por um caça, a revista "Il Politecnico", que, obviamente, estava ao corrente, começou a insistir sobre a necessidade de abrigos antiaéreos.

8. "La Sera" del 17-6-33.

9. "Morto monsignor Capula" in "Giorno" 25-7-00.

10. "Vi racconto che fine hanno fatto le casse del Duce", di F.Pelizzari in "Giorno" 22-8-00.

11. Id.

12. "Il falegname che nascose i segreti del Duce" in "Giorno" 17-8-00.



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